Prevenção de Enxaquecas
A prevenção da enxaqueca é uma abordagem importante para reduzir a frequência e a intensidade das crises. O objetivo é identificar e evitar os fatores desencadeantes, adotar mudanças no estilo de vida saudáveis e, em alguns casos, utilizar medicação preventiva específica. Aqui estão as principais estratégias de prevenção da enxaqueca:
Identificação e evitação de fatores desencadeantes
Um passo crucial na prevenção da enxaqueca é identificar os fatores que desencadeiam as crises em cada pessoa. Alguns dos fatores comuns incluem estresse, falta de sono, determinados alimentos (como queijos envelhecidos, chocolate, cafeína, glutamato monossódico), jejum prolongado, alterações hormonais, odores fortes, luzes brilhantes, entre outros. Ao identificar esses desencadeantes pessoais, é possível fazer ajustes para evitá-los ou minimizá-los, reduzindo assim a probabilidade de crises de enxaqueca.
Mudanças no estilo de vida
Certas mudanças no estilo de vida podem ajudar a prevenir a ocorrência de enxaquecas. Isso inclui:
- Estabelecer uma rotina de sono regular: Ter horários consistentes de sono, garantindo uma quantidade adequada de descanso, pode ajudar a prevenir as crises de enxaqueca.
- Gerenciar o estresse: Praticar técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda, pode ser útil para reduzir o estresse e a tensão, que são fatores desencadeantes comuns.
- Evitar o jejum prolongado: Manter uma alimentação regular, evitando períodos prolongados de jejum, pode ajudar a prevenir a ocorrência de enxaquecas.
- Exercitar-se regularmente: A prática regular de atividade física pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca. No entanto, é importante evitar exercícios intensos durante um episódio de enxaqueca, pois eles podem piorar os sintomas.
Medicação preventiva para Enxaquecas
Em casos em que as mudanças no estilo de vida não são suficientes para prevenir as crises de enxaqueca, o médico pode prescrever medicação preventiva específica. Esses medicamentos são tomados diariamente, mesmo quando não há dor de cabeça presente, para reduzir a frequência e a gravidade das crises. Alguns exemplos de medicamentos preventivos incluem betabloqueadores, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, antagonistas do receptor de serotonina e bloqueadores dos canais de cálcio. O tipo de medicamento e a dosagem serão determinados pelo médico com base nas características individuais do paciente.
Terapias Complementares
Além dos tratamentos médicos convencionais, algumas terapias complementares podem ser utilizadas como opções adicionais no manejo da enxaqueca. Embora os resultados possam variar de pessoa para pessoa, essas terapias podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das crises, além de promover relaxamento e bem-estar geral. Aqui estão algumas terapias complementares que podem ser consideradas:
Acupuntura
A acupuntura é uma terapia originária da medicina tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo. Acredita-se que a acupuntura possa ajudar a regular o fluxo de energia no corpo e aliviar os sintomas da enxaqueca. Alguns estudos mostraram resultados positivos na redução da frequência e da intensidade das crises de enxaqueca com a acupuntura. No entanto, é importante procurar um acupunturista qualificado e discutir com o médico sobre a inclusão dessa terapia no plano de tratamento.
Massagem terapêutica
A massagem terapêutica pode ajudar a aliviar a tensão muscular e o estresse, que são fatores desencadeantes comuns da enxaqueca. A aplicação de técnicas de massagem específicas na cabeça, pescoço e ombros pode proporcionar alívio da dor e relaxamento geral. É importante encontrar um massagista qualificado e comunicar suas necessidades específicas relacionadas à enxaqueca para obter os melhores resultados.
Biofeedback
O biofeedback é uma técnica que permite à pessoa monitorar sinais do corpo, como a atividade muscular, a frequência cardíaca e a temperatura, para aprender a controlá-los conscientemente. No caso da enxaqueca, o biofeedback pode ser utilizado para ajudar a identificar e controlar os sinais de tensão e estresse que precedem uma crise. Por meio do treinamento, a pessoa pode aprender a relaxar e reduzir a frequência e a intensidade das crises.
Outras terapias complementares
Existem outras terapias complementares que podem ser consideradas no manejo da enxaqueca, como terapia cognitivo-comportamental (TCC), técnicas de relaxamento, aromaterapia, acupressão, entre outras. Essas terapias podem ser usadas individualmente ou em combinação com outras abordagens terapêuticas. É importante lembrar que a eficácia dessas terapias pode variar de pessoa para pessoa, e é necessário discuti-las com um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tratamento complementar.
Cirurgia para Enxaqueca
A cirurgia para enxaqueca é uma opção de tratamento considerada em casos graves e refratários, em que outros métodos de tratamento não foram eficazes. No entanto, é importante destacar que a cirurgia para enxaqueca é uma abordagem relativamente nova e ainda em desenvolvimento, e não é adequada ou recomendada para todos os pacientes com enxaqueca.
Procedimentos cirúrgicos para Enxaqueca
Existem diferentes procedimentos cirúrgicos que podem ser realizados para o tratamento da enxaqueca. Alguns dos procedimentos mais comuns incluem:
- Descompressão dos nervos periféricos: Envolve a identificação e a liberação de pontos de compressão dos nervos periféricos, como o nervo occipital ou o nervo supraorbital. Esses pontos de compressão podem ser aliviados através de técnicas cirúrgicas para reduzir os sintomas da enxaqueca.
- Remodelação do músculo frontal: Essa técnica envolve a remoção ou alteração dos músculos frontais para reduzir a tensão e a dor associadas à enxaqueca.
- Estimulação do nervo occipital: Nesse procedimento, um dispositivo de estimulação elétrica é implantado próximo ao nervo occipital para modular a atividade do nervo e reduzir os sintomas da enxaqueca.
É importante destacar que a seleção do procedimento cirúrgico adequado depende das características individuais do paciente e deve ser discutida com um cirurgião especializado nesse tipo de abordagem.
Resultados e possíveis riscos
Os resultados da cirurgia para enxaqueca variam de pessoa para pessoa, e nem todos os pacientes experimentam um alívio completo dos sintomas. Alguns estudos relataram uma redução significativa na frequência e na intensidade das crises de enxaqueca após a cirurgia, enquanto outros estudos mostraram resultados menos consistentes. A eficácia da cirurgia pode depender de vários fatores, incluindo o procedimento realizado, a técnica cirúrgica utilizada e as características individuais do paciente.
Quanto aos riscos, como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia para enxaqueca apresenta potenciais complicações e efeitos colaterais. Alguns possíveis riscos incluem infecção, dor persistente, cicatrizes visíveis, alterações sensoriais, assimetria facial e até mesmo recorrência dos sintomas de enxaqueca após algum tempo. É importante discutir com o cirurgião os riscos envolvidos e as expectativas realistas em relação aos resultados da cirurgia.
Em geral, a cirurgia para enxaqueca é considerada como último recurso para pacientes que não responderam adequadamente a outros tratamentos e que têm uma enxaqueca debilitante que afeta significativamente sua qualidade de vida. É fundamental que os pacientes busquem uma avaliação adequada com um cirurgião especializado e discutam todas as opções de tratamento disponíveis antes de considerar a cirurgia como uma opção.
Enxaqueca em Crianças e Adolescentes
Saiba mais sobre a ENXAQUECA em crianças e adolescentes:
Causas e sintomas de Enxaqueca em crianças e adolescentes
A enxaqueca também pode afetar crianças e adolescentes, embora os sintomas e as causas possam ser um pouco diferentes em comparação com adultos. As causas exatas da enxaqueca em crianças e adolescentes ainda não são totalmente compreendidas, mas há alguns fatores que podem desempenhar um papel:
- Fatores genéticos: A enxaqueca pode ter uma predisposição genética, e crianças com pais ou parentes próximos que sofrem de enxaqueca têm maior probabilidade de desenvolvê-la.
- Mudanças hormonais: Em adolescentes, as flutuações hormonais que ocorrem durante a puberdade podem desencadear enxaquecas.
- Estresse e ansiedade: Assim como em adultos, o estresse emocional e a ansiedade podem desencadear crises de enxaqueca em crianças e adolescentes.
Os sintomas da enxaqueca em crianças e adolescentes podem ser semelhantes aos de adultos, mas podem apresentar algumas diferenças. Os sintomas comuns incluem:
- Dor de cabeça intensa, geralmente unilateral, mas também pode ser bilateral.
- Náuseas e vômitos.
- Sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).
- Tontura ou vertigem.
- Alterações visuais, como visão embaçada ou pontos cegos.
- Fadiga e irritabilidade.
É importante observar que os sintomas podem variar de criança para criança e de episódio para episódio.
Tratamento de enxaqueca em crianças e adolescentes
O tratamento da enxaqueca em crianças e adolescentes geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com o envolvimento de médicos, pais e profissionais de saúde. Algumas opções de tratamento incluem:
- Medicação: Dependendo da frequência e da gravidade das crises de enxaqueca, o médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor durante as crises (analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides) ou medicamentos preventivos para reduzir a frequência e a intensidade das crises. É importante seguir as orientações do médico em relação ao uso adequado e seguro dos medicamentos em crianças e adolescentes.
- Mudanças no estilo de vida: Assim como em adultos, algumas mudanças no estilo de vida podem ser úteis no manejo da enxaqueca em crianças e adolescentes. Isso pode incluir a identificação e a evitação de fatores desencadeantes, como falta de sono, estresse emocional, alimentos específicos, e a promoção de hábitos de vida saudáveis, como uma rotina de sono regular, alimentação equilibrada e prática de atividade física regular.
- Terapias complementares: Terapias complementares, como biofeedback, acupuntura e relaxamento, também podem ser consideradas em crianças e adolescentes. No entanto, é importante discutir essas opções com um profissional de saúde qualificado e garantir que sejam adequadas para a faixa etária e a condição individual da criança ou do adolescente.
É fundamental envolver os pais, a escola e outros cuidadores no manejo da enxaqueca em crianças e adolescentes, a fim de oferecer um ambiente de suporte e auxiliar na prevenção e no controle das crises. A comunicação aberta e a compreensão dos sintomas e necessidades da criança ou do adolescente são essenciais para um tratamento eficaz.
Enxaqueca Durante a Gravidez
Saiba mais sobre a enxaqueca durante a gravidez:
Causas e sintomas de Enxaqueca durante a gravidez
A enxaqueca durante a gravidez pode ocorrer em mulheres que já sofriam com enxaquecas antes da gestação ou em mulheres que experimentam enxaquecas pela primeira vez durante esse período. As causas exatas das enxaquecas durante a gravidez não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que as flutuações hormonais, os aumentos do fluxo sanguíneo e as mudanças nos níveis de neurotransmissores desempenhem um papel.
Os sintomas de enxaqueca durante a gravidez são semelhantes aos da enxaqueca em outros momentos, e podem incluir:
- Dor de cabeça intensa, geralmente pulsátil e unilateral, mas também pode ser bilateral.
- Náuseas e vômitos.
- Sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).
- Tontura ou vertigem.
- Alterações visuais, como visão embaçada ou pontos cegos.
- Fadiga e irritabilidade.
Tratamento de Enxaqueca durante a gravidez
O tratamento da enxaqueca durante a gravidez pode ser desafiador, uma vez que a segurança dos medicamentos para enxaqueca na gestação precisa ser cuidadosamente avaliada para proteger a saúde da mãe e do feto. É importante discutir qualquer preocupação ou sintomas de enxaqueca com um médico obstetra ou neurologista, para que sejam recomendadas as melhores opções de tratamento, levando em consideração a segurança da gravidez.
Algumas opções de tratamento que podem ser consideradas durante a gravidez incluem:
- Mudanças no estilo de vida: A adoção de hábitos de vida saudáveis, como dormir o suficiente, manter uma alimentação equilibrada, evitar desencadeadores conhecidos, praticar técnicas de relaxamento e gerenciar o estresse podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises de enxaqueca.
- Medicação específica para gravidez: Alguns medicamentos para enxaqueca podem ser considerados seguros durante a gravidez. No entanto, é importante que o médico avalie cuidadosamente os riscos e benefícios de cada medicamento, levando em consideração o estágio da gravidez e a saúde geral da mãe e do feto.
- Terapias não farmacológicas: Terapias complementares, como acupuntura, biofeedback, massagem e técnicas de relaxamento, podem ser opções seguras para aliviar os sintomas de enxaqueca durante a gravidez. É importante discutir essas opções com um profissional de saúde qualificado para garantir que sejam adequadas para a gestante.
É crucial que as mulheres grávidas com enxaqueca consultem um profissional de saúde para obter orientações específicas e individualizadas em relação ao tratamento da enxaqueca durante a gestação. O monitoramento regular e a comunicação aberta com o médico são fundamentais para garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.
Enxaqueca em Idosos
Acompanhe mais informações sobre a enxaqueca em idosos:
Causas e sintomas de Enxaqueca em idosos
Embora a enxaqueca seja mais comum em adultos jovens, ela também pode afetar idosos. As causas da enxaqueca em idosos podem ser semelhantes às de outras faixas etárias, incluindo fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, ansiedade e desencadeadores ambientais. No entanto, algumas causas específicas podem ser mais relevantes para idosos, como a presença de doenças crônicas, uso de medicamentos e alterações neurodegenerativas relacionadas à idade.
Os sintomas da enxaqueca em idosos podem ser semelhantes aos de outras faixas etárias, mas podem apresentar algumas características distintas. Os sintomas comuns incluem:
- Dor de cabeça intensa, geralmente unilateral, mas também pode ser bilateral.
- Náuseas e vômitos.
- Sensibilidade à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).
- Tontura ou vertigem.
- Alterações visuais, como visão embaçada ou pontos cegos.
- Fadiga e irritabilidade.
É importante ressaltar que a enxaqueca em idosos pode ser subdiagnosticada e subtratada, uma vez que muitos dos sintomas podem ser atribuídos erroneamente a outras condições comuns em idosos, como dores de cabeça tensionais, doenças vasculares cerebrais ou doenças degenerativas.
Tratamento de enxaqueca em idosos
O tratamento da enxaqueca em idosos é semelhante ao tratamento em outras faixas etárias, mas pode requerer uma abordagem individualizada e cuidadosa devido à presença de outras condições médicas e ao uso de múltiplos medicamentos.
- Medicação: O médico pode prescrever medicamentos para aliviar a dor durante as crises de enxaqueca. É importante considerar a segurança e a tolerabilidade desses medicamentos em idosos, levando em conta as interações medicamentosas e as condições médicas subjacentes. Algumas medicações utilizadas podem incluir analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e triptanos.
- Identificação e manejo de fatores desencadeantes: É fundamental identificar e evitar possíveis desencadeadores de enxaqueca, como estresse, alterações alimentares, privação de sono e exposição a estímulos ambientais intensos, como luzes brilhantes e ruídos altos.
- Gerenciamento de condições subjacentes: Em alguns casos, a enxaqueca em idosos pode estar associada a condições médicas subjacentes, como hipertensão arterial, doenças vasculares cerebrais ou distúrbios neurodegenerativos. O tratamento adequado e o controle dessas condições podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade das crises de enxaqueca.
É fundamental que idosos com enxaqueca consultem um médico para uma avaliação completa e individualizada. O médico levará em consideração a saúde geral do idoso, os medicamentos em uso e outras condições médicas para determinar a melhor abordagem de tratamento para a enxaqueca.
Enxaqueca e Estresse
Compreenda a relação entre enxaqueca e estresse:
Como o estresse pode desencadear enxaquecas
O estresse é reconhecido como um fator desencadeante comum das crises de enxaqueca. Embora a relação exata entre estresse e enxaqueca não seja totalmente compreendida, há várias maneiras pelas quais o estresse pode desencadear ou agravar as crises de enxaqueca:
- Alterações nos neurotransmissores: O estresse pode afetar os níveis de neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, que desempenha um papel importante na regulação da dor e no controle das crises de enxaqueca.
- Tensão muscular: O estresse pode levar à tensão muscular, especialmente na região do pescoço e dos ombros, o que pode contribuir para o desenvolvimento de dores de cabeça tensionais, que por sua vez podem desencadear ou agravar as crises de enxaqueca.
- Mudanças nos padrões de sono: O estresse pode afetar negativamente os padrões de sono, levando a privação de sono ou insônia. A falta de sono adequado pode aumentar a suscetibilidade a crises de enxaqueca.
- Influência no estilo de vida: O estresse muitas vezes leva a mudanças no estilo de vida, como má alimentação, consumo excessivo de cafeína, falta de exercício físico e negligência de práticas de relaxamento. Esses fatores podem contribuir para o desencadeamento de enxaquecas.
Estratégias para reduzir o estresse e prevenir enxaquecas
Reduzir o estresse e aprender a lidar com ele de maneira saudável pode ajudar a prevenir ou reduzir a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca. Aqui estão algumas estratégias eficazes para gerenciar o estresse e prevenir enxaquecas:
- Práticas de relaxamento: Incorporar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, meditação, ioga, tai chi ou outros exercícios de relaxamento, pode ajudar a reduzir o estresse e promover o bem-estar geral.
- Exercício físico regular: A prática regular de atividade física pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar a saúde geral. Escolha atividades que você goste e seja capaz de realizar regularmente.
- Gerenciamento do tempo: Organize sua rotina diária e estabeleça prioridades realistas. Evite sobrecarregar-se com muitas tarefas e aprenda a delegar quando necessário.
- Estabeleça limites saudáveis: Aprenda a dizer “não” quando se sentir sobrecarregado(a) e estabeleça limites saudáveis em relação às demandas externas.
- Pratique autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo(a) e participar de atividades que lhe tragam prazer e relaxamento, como hobbies, leitura, ouvir música, tomar um banho relaxante ou desfrutar de momentos de tranquilidade.
- Busque apoio: Compartilhe seus sentimentos e preocupações com amigos, familiares ou um profissional de saúde. O apoio emocional pode ser valioso no gerenciamento do estresse.
Enxaqueca e Alimentação
Compreenda a relação entre enxaqueca e alimentação:
Alimentos que podem desencadear Enxaquecas
Certos alimentos são conhecidos por desencadear enxaquecas em algumas pessoas. No entanto, vale ressaltar que os desencadeadores alimentares podem variar de pessoa para pessoa. Alguns alimentos que são frequentemente associados ao desencadeamento de enxaquecas incluem:
- Cafeína: Bebidas que contêm cafeína, como café, chá preto, refrigerantes e energéticos, podem desencadear enxaquecas em algumas pessoas. Além disso, a retirada abrupta de cafeína também pode levar a dores de cabeça de abstinência.
- Alimentos ricos em tiramina: Alguns alimentos contêm naturalmente a substância chamada tiramina, que pode desencadear enxaquecas em certas pessoas. Exemplos de alimentos ricos em tiramina incluem queijos envelhecidos, embutidos (como presunto, salame), vinho tinto, molho de soja e alimentos defumados.
- Aditivos alimentares: Certos aditivos alimentares, como glutamato monossódico (MSG) e nitratos/nitritos encontrados em carnes processadas, podem ser desencadeadores de enxaquecas para algumas pessoas.
- Chocolate: Embora não seja um desencadeador de enxaqueca para todos, algumas pessoas relatam que o consumo de chocolate pode desencadear ou agravar suas enxaquecas.
- Alimentos processados e prontos para consumo: Alimentos processados, fast food, refeições prontas para consumo e alimentos que contenham conservantes e aditivos artificiais podem ser desencadeadores de enxaquecas em algumas pessoas.
Dieta para prevenir enxaquecas
Embora não exista uma dieta específica que funcione para todos os indivíduos com enxaqueca, algumas abordagens alimentares podem ajudar a prevenir ou reduzir a frequência das crises. Aqui estão algumas estratégias dietéticas que podem ser úteis:
- Mantenha uma alimentação regular: Evite pular refeições e tente estabelecer uma rotina alimentar regular. A falta de alimentos pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas.
- Mantenha um diário alimentar: Mantenha um registro dos alimentos que você consome e dos episódios de enxaqueca para identificar padrões ou desencadeadores individuais. Isso pode ajudá-lo a determinar quais alimentos específicos devem ser evitados.
- Evite desencadeadores conhecidos: Se você identificar que certos alimentos desencadeiam suas crises de enxaqueca, evite-os ou limite seu consumo.
- Aposte em uma dieta equilibrada: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Essa abordagem alimentar pode ajudar a fornecer nutrientes essenciais para o bom funcionamento do cérebro e do corpo.
- Hidrate-se adequadamente: A desidratação pode ser um desencadeador de enxaqueca para algumas pessoas. Beba água regularmente ao longo do dia para manter-se hidratado.
Enxaqueca e Exercício Físico
Saiba mais sobre a relação entre exercício físico e enxaquecas:
Como o exercício físico pode ajudar a prevenir enxaquecas
O exercício físico regular pode desempenhar um papel importante na prevenção e no controle das crises de enxaqueca. Embora a relação exata entre exercício e enxaqueca não seja totalmente compreendida, há várias maneiras pelas quais o exercício pode ajudar a prevenir enxaquecas:
- Liberação de endorfinas: Durante o exercício, o corpo libera endorfinas, substâncias químicas naturais que atuam como analgésicos naturais e melhoram o humor. Essas endorfinas podem ajudar a reduzir a sensibilidade à dor associada às enxaquecas.
- Redução do estresse: O exercício físico regular é uma estratégia eficaz para reduzir o estresse. O estresse é um fator desencadeante comum das crises de enxaqueca, portanto, reduzir o estresse por meio do exercício pode ajudar a prevenir o aparecimento das crises.
- Melhora da circulação sanguínea: O exercício físico promove uma melhor circulação sanguínea, incluindo a irrigação adequada do cérebro. Isso pode ajudar a evitar a vasodilatação excessiva, que é um processo envolvido nas enxaquecas.
- Regulação dos níveis hormonais: O exercício regular pode ajudar a regular os níveis hormonais, incluindo os hormônios relacionados às enxaquecas, como o estrogênio. Isso pode contribuir para a prevenção das crises.
Recomendações para a prática de exercícios para a pessoa com enxaqueca
Embora o exercício físico seja benéfico para muitas pessoas com enxaqueca, é importante ter algumas considerações ao praticá-lo. Aqui estão algumas recomendações:
- Consulte um profissional de saúde: Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é recomendável consultar um médico ou um profissional de saúde para avaliar sua condição e determinar quais atividades físicas são mais adequadas para você.
- Escolha atividades de baixo impacto: Atividades de baixo impacto, como caminhadas, natação, ciclismo ou ioga, são geralmente bem toleradas por pessoas com enxaqueca. Evite exercícios de alto impacto que possam aumentar a pressão intracraniana e potencialmente desencadear crises.
- Mantenha uma rotina regular de exercícios: Estabeleça uma rotina de exercícios regular, mas evite exagerar. A atividade física moderada e consistente é preferível a exercícios intensos esporádicos.
- Preste atenção aos sinais do seu corpo: Durante o exercício, esteja atento aos sinais do seu corpo. Se sentir que uma enxaqueca está se aproximando ou se sentir tonturas, náuseas ou dor intensa, pare a atividade e descanse.
- Hidrate-se adequadamente: Mantenha-se hidratado durante a prática de exercícios, pois a desidratação pode desencadear enxaquecas.
- Considere a prática de exercícios de relaxamento: Além dos exercícios aeróbicos, atividades de relaxamento, como ioga, tai chi ou meditação, podem ser benéficas para reduzir o estresse e melhorar o equilíbrio emocional, auxiliando na prevenção de enxaquecas.
O Dr. Vítor Hugo Pereira é neurocirurgião especialista em dor e realiza o diagnóstico e tratamento de Enxaqueca. Entre em contato e agende a sua consulta!